Às vezes prefiro fechar meus olhos e mantê-los assim para não me deparar com que não quero, vivendo vendo apenas minhas fantasias do meu mundo.
Às vezes prefiro ficar surda e viver em meu silêncio. Nenhum grito me tira a paz. Nenhum ruído me arruína mais.
Às vezes prefiro não dizer nada. Ficar muda não me muda mais. Ninguém me escuta; berro sozinha, mas berro calada.
Às vezes preciso não sentir coisa alguma. Mas não sentir acaba não fazendo sentido. Mas acaba com a gente.
Um comentário:
é verdade.
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