terça-feira, 2 de novembro de 2010

Ato final

Rubras finas fitas presas em embaralhadas situações. Começa-se o passe de inverter realidades e reverter alucinações. Como mágica. Colarinho franzido, apertado em gotas de suor. Mistura-se um toque de aflição e olhares atentos, surpresos; amedrontando todos eles. Mas as fitas serão bravas em uma só. Desassossegado passo irrompe em murmúrios. Nenhuma carta na manga. Atenção para o passe; como mágica. Atenção para o passo; para o pulo. Como um passe de mágica, o suicídio.

5 comentários:

Anônimo disse...

lindo

Tamara disse...

eu adoro tudo que há dentro de você.

Anônimo disse...

É pura poesia. Tudo que vc escreve, lembra Cecília, e ao contrário do que pensa o "oco aberto" do professor de Teoria literária para mim é literatura. Beijos.

Ferdinan Lago disse...

É como uma mágica seu jogo de palavras formando textos perfeitos ^^

The Crow disse...

Lud... apenas ... Live and let Die =)